Servidores do DER-MG iniciam greve após falta de acordo com governo de Minas

Servidores do DER-MG iniciam greve após falta de acordo com governo de Minas

Trabalhadores cobram a recomposição para os servidores do departamento

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Os servidores do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) iniciam greve, nesta quinta-feira (3), após mais uma tentativa de negociação frustrada com o governo de Minas. Isso porque a categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado.

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Os trabalhadores cobram a recomposição para os servidores do departamento, que não ocorre há oito anos. No caso de servidores aposentados, os valores não são reajustados há pelo menos dez anos, segundo a categoria.

Contudo, conforme o Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Transportes e Obras Públicas de Minas (Sintder/Sinttop), o aumento salarial só será possível caso aconteça a aprovação do regime de recuperação fiscal, projeto do governo que tramita na Assembleia Legislativa. O governo de minas chegou a apresentar uma contraproposta, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado (Seinfra), mas a oferta foi considerada insuficiente pelos servidores.

O presidente da entidade sindical, José Alberto Coutinho, afirma que os trabalhadores reivindicam, desde 2019, um reajuste de pelo menos 40%, somente pela perda inflacionária. “Nós estamos há dois anos e meio tentando negociar com o governo. Em 2019 nós enviamos uma proposta com reajuste de 40% que já era perda inflacionada desses oito anos sem reajuste e fizemos linear porque os reajustes seriam muito maiores que outras categorias. Não tivemos resposta”, disse.

Já em 2021, o Sinttop refez a proposta de reajuste atualizando os valores conforme a inflação. O resultado foi uma previsão de aumento salarial que varia de 50% a 89%, conforme a categoria do servidor público. “Em setembro tornamos a fazer outra proposta com outros índices de 50%, 58%, 70% e 89% que eram de várias categorias. Os aposentados têm doze anos sem reajuste e fizemos essa contraproposta para o governo, decidido na ALMG”, conta.

“O governo então tinha feito uma proposta que dependia de o regime de recuperação ser aprovado, autorizado pela assembleia. No outro dia o governo anunciou o reajuste para todos os servidores públicos. Ele poderia ter feito isso antes, não fez. Pedimos também a incorporação do Gipea, que é uma gratificação para profissionais de engenharia e arquitetura. Extensivo as outras categorias para minimizar o problema”, explica José Alberto Coutinho.

Durante o movimento grevista, apenas 30% dos serviços serão mantidos. A paralisação pode afetar, por exemplo, a manutenção de estradas do estado. Enquanto isso, cerca de 100 trechos de rodovias estão totalmente ou parcialmente interditadas em Minas.

Elias Miranda de Resende

Diretor Patrocínio VIP

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